segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Rolamento de carro precisa de atenção

Peça garante bom funcionamento da roda e tem durabilidade de 50 mil quilômetros

RCom manutenção de carro não se brinca, principalmente quando o assunto é o rolamento das rodas. A peça é utilizada para guiar um movimento de rotação com a finalidade de reduzir o atrito de deslizamento e, dessa forma, diminuir as perdas de energia.

Os rolamentos de rodas dianteiros e traseiros ficam dentro do cubo e atuam durante a movimentação do veículo. Com o passar do tempo, as peças acabam se desgastando e precisam ser trocadas. Em média, a durabilidade dos rolamentos é de 50 mil quilômetros.

E caso você nem se lembra do fato que os rolamentos existem, pode correr o sério risco das rodas travarem com o carro em movimento, provocando acidentes.

"Um dos primeiros sinais que o motorista percebe é o barulho que surge na roda, um zumbido mesmo. Muitas vezes é o rolamento que está dando sinais de desgaste", explica Carlos André Medina da Silva, mecânico do Centro Automotivo Giron.

Por isso, é importante ficar de olho nos rolamentos. Estes componentes são sensíveis, o que exige que sua troca seja feita em lugares de reconhecida qualidade, pois o contato com umidade ou lama, por exemplo, põe o motorista em perigo.
Hoje em dia, o mercado está repleto de peças de má qualidade, fabricadas em países que a exportam com custo baixo, como a China.

O uso de peças inadequadas e erros em sua montagem podem causar o desgaste prematuro dos rolamentos. Visualmente as peças podem até ser iguais, mas a tecnologia empregada é diferente e isso reflete na vida útil do rolamento.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Preço da gasolina bate o do etanol nas bombas

Preço da gasolina bate o do etanol nas bombas

Alta da cana-de-açúcar, que deve seguir até abril, faz preço do álcool disparar e perder competitividade para os concorrentes


Em nenhum dos postos de 22 municípios catarinenses pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço do álcool apresenta vantagem sobre o da gasolina. O cenário segue a tendência nacional. Segundo o Índice de Preços Ticket Car (IPTC), o álcool só vale a pena no Mato Grosso, onde custa, em média, R$ 2,04 o litro.
A explicação dos especialistas está na concorrência do açúcar, que tem sido determinante no preço do etanol. Com a quebra da produção na Índia, um dos principais produtores, o produto ficou valorizado no mercado, e alguns produtores privilegiaram o aproveitamento de maior quantidade de açúcar na safra de cana-de-açúcar em detrimento do álcool.
Preço da gasolina bate o do etanol nas bombas - Alta da cana-de-açúcar, que deve seguir até abril, faz preço do álcool disparar e perder competitividade para os concorrentes
Na hora de fazer o cálculo para ver qual a melhor opção de combustível, como explica Eduardo Lopes, coordenador de produto do Ticket Car, é preciso tomar cuidado, pois, apesar de mais barato, a autonomia do veículo com o etanol é, em média, 30% menor. Para saber quando o etanol é mais vantajoso, basta dividir o seu preço pelo da gasolina. Com resultados inferiores ou iguais a 70%, escolha o etanol. Caso contrário, a gasolina é a melhor opção.
>> Veja o quadro com a comparação em municípios catarinenses
26,4% a mais em três meses De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Litoral Catarinense, Roque André Colpani, o preço do etanol subiu 26,4% nos últimos três meses. E diante das chuvas que neste mês estão atrapalhando a colheita da cana, o valor do combustível vai continuar subindo até o final de março. Para abril, época da safra da cana e, então, de aumento da oferta da matéria-prima, a expectativa do presidente é de que o valor comece a cair.
Preço da gasolina bate o do etanol nas bombas - Alta da cana-de-açúcar, que deve seguir até abril, faz preço do álcool disparar e perder competitividade para os concorrentes
– Em abril, o preço não cairá tanto a ponto de voltar ao patamar de R$ 1,70, como em novembro. Mas acredito que, ao longo do ano, o preço continue diminuindo – avalia.
João Batista Fernandes, gerente de um posto na Avenida Beira-Mar Norte, na capital catarinense, conta que, desde o último aumento, há duas semanas, a venda do etanol caiu pela metade.
GNV é alternativa Enquanto o etanol perde competitividade para a gasolina, o GNV segue como uma alternativa econômica para quem está disposto a fazer a conversão do veículo. O preço médio do GNV no Estado está estacionado em R$ 1,693 o metro cúbico, considerando pesquisa da ANP em nove cidades catarinenses.
Além do preço menor, projeções do setor apontam a maior rentabilidade do gás natural veicular. Enquanto um carro flex com motor 1.0 faz, em média, 10 quilômetros por litro com etanol, com um metro cúbico de gás faz 18 quilômetros. O carro flex a gasolina faz 16 quilômetros por litro contra 20 por metro cúbico de GNV.
Outro argumento usado é o fato de o carro movido a gás natural poluir menos o meio ambiente.
Santa Catarina conta com cerca de 130 postos com GNV e 75 oficinas de conversão. Do montante comercializado pela Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás), cerca de 20% é de gás veicular – quase 80% abastecem a indústria e menos de 1% vai para o setor comercial e residencial.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Fluido de freio é item de segurança no carro

O fluido de freio é o responsável por transmitir a força do pedal até as rodas. Por isso, ele deve receber atenção máxima.
O fluido é higroscópico, ou seja, ele absorve a umidade do ambiente. Por isso, independentemente da quilometragem, é preciso substituí-lo a cada dois anos. A água prejudica o sistema de frenagem e forma bolhas na tubulação dos freios. Quando o fluido baixa, é preciso ver se há vazamento embaixo do cofre do motor ou nas rodas. Em caso negativo, isso é um sinal de que as pastilhas de freio estão gastas, puxando o líquido para compensar a diferença.
Poucos motoristas dão a devida importância ao fluido de freio que é utilizado em seus carros. Todos se preocupam em calibrar os pneus e trocar o óleo do motor, por exemplo. Mas deve-se também lembrar de trocar o fluido de freio todos os anos ou a cada 10 mil quilômetros rodados. Essa simples substituição garante a eficiência de todo o sistema de frenagem do carro.
Outro ponto que faz a diferença é a versão do fluido de freio. Cada carro, dependendo da sua construção e proposta, requer um tipo específico de fluido. Existem três tipos no mercado: DOT 3, DOT 4 e DOT 5. O primeiro é utilizado em automóveis de passeio e veículos leves. Porém, segundo Mário Augusto Martins Kunigk, dono de uma das lojas Varga, especializada em freios, os carros zero km já saem de fábrica com o DOT 4, que é mais seguro por ter uma temperatura de ebulição mais alta.
Já o nível DOT 5 é ideal para automóveis de maior performance, como utilitários esportivos e carros de corrida. Ou seja, se a pessoa não saber escolher bem qual aditivo usar poderá ter perda de eficiência durante as freadas. Todos os carros da StocCarV8, por exemplo, usam o DOT 5, fornecido pela própria Varga.
Mário conta que é difícil convencer as pessoas de que trocar o fluido de freio é realmente importante. "A informação é pouco divulgada. O povo não tem esse costume no Brasil ainda", disse. Ele também alerta para um fato que acontece com freqüência em postos de gasolina. "Se o frentista vê que o fluido de freio está com nível baixo, ele sugere que você complete. Mas, se baixou, algum problema tem", alerta.
Quando isso ocorre, o mais provável é que ou a pastilha de freio já está gasta 70% em média ou há vazamento. Completar o nível não adianta. É preciso verificar o fator causador disso.
Outro problema que acontece com certa freqüência e o aquecimento no sistema de frenagem. Isso ocorre geralmente em descidas de serra. Nessas condições utiliza-se muito o sistema de freio o que acaba fazendo com que o fluido entre em ebulição. "Isso faz com que bolhas de ar sejam criadas", explica Mário. Assim, quando pisamos no pedal do freio, comprimimos essas bolhas de ar, o que diminui a pressão das pastilhas sobre o disco de freio, prejudicando a ação da frenagem. É por isso que uma temperatura de ebulição do fluido de freio mais alta é mais eficiente.
A umidade também danifica o sistema de freios. Por ser mais densa que o óleo, a água que entrar no reservatório vai descer. Na parte mais baixa do sistema estão o cilindro de roda e o cilindro mestre, que são feitos de ferro fundido. Se a água chegar até essas peças, elas sofrerão corrosão. Por todas essas razões o fluido de freio deve ser trocado da maneira correta para não prejudicar o sistema.