quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aperte o cinto e boa viagem!

Não basta apenas elaborar o roteiro, fazer as reservas de hospedagem e carregar a bagagem. Além de fazer uma boa revisão no veículo, é preciso estar sempre atento a tudo que se poderá enfrentar durante a permanência na rodovia. Reunimos aqui algumas situações que podem acontecer e damos as dicas para você cair na estrada sem problemas.
ANIMAIS NA PISTA

Ao avistar animais andando na pista ou nas proximidades, olhe pelo espelho retrovisor para verificar se existem carros perto, reduza imediatamente a velocidade e redobre a atenção. Procure passar sempre por trás dos bichos. Nunca buzine. Isso pode assustá-los. Da mesma forma, faróis altos à noite podem paralisá-los à sua frente, o que só aumenta o risco de acidente. É preferível parar e esperar que passem, procurando sinalizar a outros motoristas sobre o perigo.
BEBIDA ALCOÓLICA

Está provado cientificamente que o álcool provoca alteração da coordenação motora e diminui os reflexos. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) teve seu Artigo 165 do Capítulo XV, considera gravíssimo o ato de dirigir sob influência de álcool ou entorpecentes e pune os infratores com a perda da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), alterado. A partir do decreto de junho de 2008, dirigir sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência é considerada infração gravíssima. Na fiscalização, o condutor é submetido a testes de alcoolemia por aparelhos homologados pelo Contran, os chamados bafômetros. Aos olhos da lei, estar bêbado é ter mais de 0,6 grama de álcool por litro de sangue - o equivalente a duas doses de uísque ou duas latas de cerveja para uma pessoa que pesa 70 quilos. Ainda deve-se levar em conta o metabolismo individual. Em teoria, quanto mais se come, menos os efeitos do álcool são sentidos. O tempo de recuperação para quem bebeu pouco mais de duas doses de uísque é de, no mínimo, três horas. Acima disso, é melhor pegar o volante só no dia seguinte. O ideal é nunca dirigir depois de beber. Ou nunca beber se for dirigir. Confira:
• Um copo de cerveja ou uma taça de vinho: 0,2 g/l - Você fica um pouco mais confiante, mas ainda está tudo bem. A bebida não é suficiente para causar alterações neurológicas
• Uma dose de uísque ou uma latinha de cerveja: 0,3 g/l - Sua noção de distância e de velocidade fica prejudicada. Um carro que parece longe está um pouco mais perto do que você imagina
• Duas taças de vinho ou dois copos de cerveja: 0,4 g/l - Os reflexos ficam comprometidos e você perde a capacidade de responder rapidamente a situações de perigo demora mais para acionar o freio, por exemplo)
• Duas doses de uísque ou duas latas de cerveja: 0,6 g/l (limite máximo permitido no Brasil) - Sensação de euforia. Você perde a noção de perigo. O risco de acidentes dobra
• Quatro taças de vinho ou quatro copos de cerveja: 0,8 g/l - Sensação de calor e rubor facial. Você perde a coordenação motora e a noção de detalhes. Ainda consegue dirigir, mas suas reações são muito mais lentas
• Quatro doses de uísque ou quatro latas de cerveja: 1,2 g/l - Você está intoxicado. Não consegue fazer o raio correto de uma curva, nem seguir as faixas de trânsito
• Cinco latas de cerveja ou uma garrafa de vinho: 1,5 g/l - Você é incapaz de se concentrar no trânsito. Perde a memória e a capacidade de julgamento. Está a um passo de apagar ao volante
A multa é de R$ 957.50 e o motorista tem sua carteira suspensa por 12 meses. O veículo fica retido até a apresentação do condutor habilitado. O caso fica mais grave se o condutor alcoolizado se envolver em crimes de trânsito. A penalidade pode chegar de seis meses a três anos de detenção, além da proibição de dirigir veículo automotor.

COM CHUVA

Estradas molhadas (e mesmo ruas) exigem sempre maior atenção do motorista, já que ficam escorregadias. Com chuva mais intensa, o carro da frente vai levantar uma cortina de água, atrapalhando ainda mais a visão. Reduza a velocidade, não dê guinadas bruscas no volante, acenda os faróis, aumente a distância em relação ao veículo que trafega à sua frente e não freie de forma abrupta. É mais seguro pressionar o pedal do freio progressiva e suavemente. Se possível, desvie de áreas com maior acúmulo de água para evitar o efeito da aquaplanagem. Ao frear a 80 km/h e com pista seca, um veículo geralmente percorre 30 metros até parar. Com pista molhada, essa distância passa a ser de 45 metros ou mais.
CURVAS
Ao se aproximar de uma curva, deve-se frear antes, desacelerando o carro. Tente aumentar seu raio de curva, ficando o mais possível do lado oposto (se a curva for à direita, posicione o carro bem à esquerda, sem invadir a outra faixa; aproxime-se do acostamento se a curva for para o outro lado), até que comece a entrar nela. Só então retome a aceleração de forma gradativa, deslocando o carro para o centro da pista. Isso ajuda a dar mais aderência ao veículo. Não faça a curva dando golpes bruscos ou soquinhos no volante. Vire a direção com suavidade até o ângulo certo e nunca freie no meio da curva. O carro pode derrapar ou até capotar se as rodas travarem. Se entrar rápido demais, tire o pé do acelerador e reduza a marcha, mesmo que o motor suba de rotação. Apenas nessa situação, com maior controle do carro, você poderá usar moderadamente o freio.
DESLOCAMENTO DE AR

Deve-se ter bastante atenção ao ultrapassar ou ao ser ultrapassado por um caminhão ou ônibus. Veículos pesados provocam grande deslocamento de ar, que faz com que seu carro balance. Segure o volante com firmeza e mantenha a trajetória mais reta possível.
DIRIGIR À NOITE

Guiar à noite requer maior concentração e menor velocidade. As luzes dos veículos na direção contrária podem atrapalhar a visão. Leve em conta que trafegar à noite dá mais sono ainda em quem já está cansado. Evite manter os olhos em um ponto fixo. Use as faixas ou os olhos de gato de marcação das pistas como referência. Se não houver nenhum tipo de sinalização ou não conhecer a estrada, mantenha uma distância maior e utilize as luzes traseiras do carro que estiver à sua frente para se guiar. Assim você poderá saber com antecedência o sentido das curvas, por exemplo. O mesmo serve para situações de neblina intensa. Nunca use farol alto quando houver veículos na sua frente ou vindo na direção contrária. O farol de milha, de longo alcance, é bastante útil. Ele produz um facho estreito de luz branca, como a projetada por um spot de teatro, que pode alcançar até 500 metros de distância.

NEBLINA

Durante o dia ou à noite, o perigo da neblina é o mesmo, dificultando a visibilidade do motorista. Trafegue em baixa velocidade e mantenha distância ainda maior em relação ao carro da frente. Evite fazer ultrapassagens, acenda os faróis baixos e, se tiver, os especiais para neblina. Nunca utilize farol alto. A luz reflete nas gotículas responsáveis pelo nevoeiro, voltando para os olhos do motorista. Ou seja, a luminosidade do farol alto bate de frente com a névoa branca da neblina, impedindo que se tenha a visão do que está à frente. Para esse caso, há o farol de neblina, que pode ter cor branca (melhor) ou amarela e tem um facho mais curto e mais largo, atingindo as laterais da estrada, e alcance entre 10 e 15 metros. Ilumina até 30 cm acima do solo, porque é a partir dessa altura que a neblina normalmente se forma. Use as marcações da pista ou as luzes traseiras do carro à frente como referência do caminho a seguir.

OBJETOS E BAGAGEM

Nunca carregue o compartimento de bagagens com peso acima da capacidade do veículo. Procure distribuir os itens, conforme seu peso e tamanho, garantindo equilíbrio ao automóvel. Evite que os objetos transportados fiquem soltos (em uma freada eles podem atingir os ocupantes ou provocar danos ao carro) e ultrapassem o limite do compartimento de bagagem, impedindo a visibilidade do motorista. Tenha essa preocupação mesmo que seu carro seja uma perua ou picape. Isso evita que o carro fique instável e ainda ajuda a manter a média normal do consumo de combustível.

QUEIMADAS

Em épocas de seca, quando a vegetação ao lado da pista fica ressecada, é comum ocorrerem incêndios. Às vezes o fogo é causado por pontas de cigarro atiradas por motoristas irresponsáveis. Em conseqüência, a intensa fumaça formada pode atrapalhar a visibilidade. Ao encontrar uma situação assim, reduza a velocidade e acenda os faróis baixos. Se a visibilidade estiver muito prejudicada, melhor parar no acostamento, o mais longe possível da pista, com o pisca-alerta ligado, e esperar que a fumaça diminua.

SINAIS

Existem vários sinais que são utilizados para uma comunicação visual na estrada por caminhoneiros e motoristas de ônibus e carros. Saber o significado deles é bastante útil. Aprenda a traduzir, e a usar, alguns deles: · Duas buzinadas - Rápidas, em toques curtos, significam um agradecimento. Pode ser porque o motorista da frente permitiu ou facilitou a sua ultrapassagem. Um "obrigado" sonoro. · Piscar faróis com intervalos - É usado para indicar para os veículos que trafegam no sentido oposto que eles encontrarão algum problema adiante e que devem reduzir a velocidade. Pode ser um acidente ou queda de barreira, por exemplo. · Piscar faróis com insistência - É um aviso de que o carro que segue à frente na pista está com algum tipo de problema. · Piscar os faróis e buzinar - Se o carro que vem atrás do seu piscar os faróis e buzinar com insistência, ele pode estar com problemas e está pedindo passagem. · Seta esquerda ligada - Se o veículo da frente ligar a seta esquerda, saiba que ele está avisando para que você não faça uma ultrapassagem naquele momento, já que provavelmente há um outro carro vindo no sentido oposto. · Seta direita acionada - A sinalização indica que, a princípio, pode-se fazer a ultrapassagem, já que não deve haver nenhum outro veículo vindo em direção contrária. Porém, procure sempre se certificar disso, já que o motorista que sinalizou pode cometer um engano de cálculo.

SONO

Viajar durante o dia sempre é mais seguro. Se tiver que ser à noite, procure descansar bastante já no dia anterior. Se o sono bater, não lute contra ele. Não adianta pedir para que os outros passageiros conversem com você ou, se estiver sozinho, ligar o ar-condicionado, o rádio no máximo ou cantar. Pare o carro num local seguro e durma, nem que seja por meia hora.
ULTRAPASSAGENS

É durante as ultrapassagens que acontece o maior número de acidentes nas estradas, principalmente por imprudência e falta de perícia durante sua execução. Procure ser sempre preciso ao calculá-la. As dicas são as seguintes: obedeça à sinalização da pista, sempre dê seta antes para indicar seus movimentos e só ultrapasse pela esquerda, nunca pelo acostamento. Se necessário, buzine levemente para avisar o carro que está ultrapassando e mantenha uma distância segura dele. Volte logo à sua faixa. Não ultrapasse nunca em curvas e aclives, a não ser que tenha total visibilidade da pista contrária, nem quando a faixa amarela que divide a pista for contínua. Na chuva, a atenção tem de ser redobrada. Só faça uma ultrapassagem com absoluta certeza de que conseguirá completá-la sem colocar em risco sua segurança e a dos demais veículos. Ao ser ultrapassado, não tente apostar corrida e facilite a manobra diminuindo sua velocidade até que o outro carro passe e atinja uma distância segura.

VENTOS LATERAIS

Durante uma viagem, você já deve ter sentido seu carro balançar, principalmente em trechos de estrada mais abertos e desprotegidos. Uma rajada de vento lateral pode desestabilizar seu carro, a ponto de fazê-lo sair da pista. Um bom indicativo desse tipo de ocorrência são as árvores e arbustos dispostos ao longo da estrada. Verifique se estão balançando muito. Se estiverem, reduza a velocidade e segure o volante com mais firmeza. Abrir um pouco os vidros também é útil para amenizar o problema.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A importância da troca de óleo

Nos motores de última geração a troca de óleo se tornou um serviço tão importante e minucioso que necessita de uma atenção especial por parte dos motoristas.
No que diz respeito à troca de óleo, o mau que assola os motores de última geração é a tão falada "BORRA" que entope o pescador da bomba de óleo e os dutos internos de lubrificação do motor, o que causa desde pequenas avarias até a perda total do motor.
Este problema pode aparecer com aviso prévio, normalmente em forma de ruídos estranhos no motor ou piscadas na luz de advertência do óleo no painel do veículo, porém em alguns casos, mesmo sem qualquer manifestação de aviso prévio, o motor literalmente funde.
Para muitas pessoas este fato pode parecer ficção, mas para muitas outras já é uma amarga realidade. Você já pensou em perder simplesmente o motor do seu carro pela simples falta da troca de óleo?
E como isto pode acontecer? A experiência tem nos mostrado que as trocas de óleo com intervalos prolongados, aliada a mais alguns fatores, tais como, a má qualidade do combustível que às vezes abastecem os nossos veículos sem que o percebamos, a utilização do veículo predominantemente em trânsito pesado e ainda por cima em trajetos curtos, deteriora demasiadamente as funções do óleo lubrificante, que assim precisa ser trocado em intervalos menores.
O tipo de óleo adequado para cada modelo de motor e também ao tipo de utilização do veículo é uma tarefa que deve ser bem pensada. Portanto o ideal hoje em dia é que às trocas de óleo sejam acompanhadas por um técnico, pois caso contrário você estará incluído neste grupo de risco.
Por este motivo que ultimamente vem se popularizando a Troca de Óleo Técnica, a qual é realizada em centros de lubrificação ou oficinas mecânicas, pois nelas um técnico pode avaliar o histórico e o estado do motor, e em função disto é possível lhe recomendar o tipo de óleo e o período de troca mais recomendado.
Vale a pena salientar que o emprego de lubrificantes de 1ª linha e a troca do filtro de óleo em toda troca de óleo, também são princípios básicos para obter bons resultados.
Muita gente acha que os lubrificantes são todos iguais, bastando apenas identificar a faixa de viscosidade, ex: 20W40 e tudo bem. Grave engano.
Existem vários tipos de lubrificantes que distinguem suas reais qualidades. E é aqui que na maioria das vezes reside o maior problema: seduzido por uma troca de óleo com preço bem inferior a outra, se opta pela opção mais barata, que via de regra não satisfaz as recomendações mínimas exigidas para um determinado motor.
Como sempre, deve-se atentar ao Manual do Veículo. Nele o motorista encontra o óleo recomendado e suas especificações. Deve-se ficar esperto ao período de troca, pois à má qualidade de nossos combustíveis tem produzido o que chamamos de óleo degradado, que você vai conhecer em detalhes na próxima semana.

Tarcisio Dias - Gerente de conteúdo do Mecânica Online

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Revisar itens de segurança do veículo garante viagem segura e evita multas

Sistema de freios, pneus, lanternas, faróis, cintos de segurança são alguns dos componentes que devem ser checados para prevenir acidentes e infrações
Como parte dos preparativos para a viagem de final de ano, o motorista deve incluir a revisão dos itens de segurança do veículo. Entre vários fatores que contribuem para a prevenção de acidentes, o estado de conservação do carro deve ser levado em consideração.
Além de colocar em risco a sua segurança a dos ocupantes e terceiros, o motorista que trafega com veículo em condições irregulares pode ser atuado e, dependendo do caso, até ter o veículo apreendido.
Nas principais rodovias do Estado de São Paulo, são registrados, em média, 784 atendimentos diários por veículos que apresentam problemas de panes elétricas e falhas mecânicas, totalizando mais de 23 mil ocorrências/mês de guincho e atendimento mecânico, segundo informações da Artesp - Agência de Transportedo Estado de São Paulo, órgão responsável por gerenciar e fiscalizar as concessões rodoviárias no Estado de São Paulo.
Para garantir uma viagem segura, o GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, destaca os itens que devem ser revisados:

Sistema de freio: é recomendado trocar o fluido de freio uma vez por ano porque essa substância passa por uma reação química absorvendo a umidade do ar, e o motorista não percebe que o líquido está misturado com água e por isso, não tem a mesma eficácia, comprometendo o funcionamento do sistema de freios. As pastilhas de freio precisam ser trocadas conforme a quilometragem estipulada no manual, do contrário, o disco pode ser danificado.
Pneus: verificar a calibragem dos pneus e fazer a regulagem, conforme recomendação do manual do proprietário do veículo. Os pneus e o estepe devem estar em boas condições de uso. O rodízio de pneus, uma medida de economia importante, deve ser feito a cada 10.000 km rodados, garantindo vida útil maior. Ao fazer o rodízio é importante balancear e alinhar as rodas para evitar o desgaste prematuro dos pneus que também pode aumentar o consumo de combustível. Além disso, o alinhamento e o balanceamento das rodas garantem a dirigibilidade e segurança do automóvel. Quando essa manutenção é feita, toda a parte de suspensão do veículo também é inspecionada, podendo ser diagnosticado, em tempo, problemas na suspensão e amortecedores.
Pneus carecas e falta de estepe ou sem condições de uso são consideradas infrações graves
(5 pontos na carteira de habilitação).
Sinalização: verificar o funcionamento das luzes das lâmpadas das lanternas dianteiras, traseiras, de freio e ré, fazendo a substituição das que estiverem queimadas.
Além de dificultar a sinalização, podendo provocar acidente, estar com uma ou mais luzes queimadas é considerado infração média
(4 pontos na carteira).
Faróis: quando estão desregulados dificultam a visibilidade do motorista que trafega à noite e também ofuscam a visão de que vem na direção contrária e aos que trafegam bem na frente, podendo roubar a visão numa fração de segundos, o suficiente para causar acidentes. É possível fazer um teste visual para averiguar se os faróis estão regulados, basta acendê-los e estacionar o carro em frente a uma parede a uma distância de três metros. Assim, o próprio motorista verifica se eles estão alinhados para o lado direito ou se um está mais baixo do que o outro ou ainda se estão mais direcionados para o lado esquerdo.
Nivelar os feixes de luz é uma tarefa simples que pode ser feita em alguns minutos por um profissional habilitado. A checagem pode ser feita de forma manual ou por meio de alinhadores (reguloscópios). Recomenda-se fazê-la a cada seis meses ou se houver alguma ocorrência que desregule os faróis, como uma batida na parte frontal do carro. Até mesmo o excesso de peso na traseira ou na dianteira do veículo pode afetar a direção do facho de luz dos faróis.
Com o tempo, as lâmpadas também perdem a potência e ficam mais fracas, prejudicando a visibilidade. A troca deve ser feita, sempre aos pares, a cada 50 mil km garantindo, assim, que os faróis direito e esquerdo estejam iluminando de forma uniforme.
Trafegar com o farol desregulado ou com facho de luz alta de forma perturbar a visão de outro condutor é infração grave
(5 pontos na carteira).
Cintos de segurança: a vida útil do cinto de segurança depende das condições em que o carro é exposto, e também do uso correto do item. O motorista deve observar periodicamente se há sinais de desgastes no cardaço e verificar se o fecho não está travando adequadamente. Ele tem que fechar e abrir corretamente. Todos os ocupantes do veículo devem estar usando o equipamento.
A infração para quem trafega sem cinto de segurança é grave
(5 pontos na carteira).
Palhetas do limpador de pára-brisa:  para mantê-las em bom funcionamento, a troca deve ser feita uma vez por ano. Deixar de fazer a substituição, além de colocar em risco a segurança do motorista e passageiros, pode causar danos maiores ao carro. O mais comum é que, com o passar do tempo, a borracha das palhetas fique ressecada, e dependendo de seu estado, pode riscar o pára-brisa. Por isso, se as palhetas deixam riscos nos vidros a serem acionadas, significa que já passou da hora de trocá-las. A borracha deformada, ao invés de retirar a sujeira, deixa uma névoa no vidro e se estiver rasgada inviabiliza a limpeza, prejudicando totalmente a visibilidade do motorista.
Verificar o nível de água do reservatório do limpador de pára-brisa que deve ser abastecido com uma solução de água com aditivo apropriado para limpeza que ajuda na diminuição do atrito entre a borracha e o vidro, melhora a qualidade da limpeza e não corrói a borracha.

Quando está chovendo se o limpador do pára-brisa não estiver funcionando, o motorista pode ser autuado e a infração é grave
(5 pontos na carteira).
Extintor de incêndio: checar a validade do extintor de incêndio, e se estiver vencida, faça a substituição.
Infração: grave
(5 pontos na carteira).
Macaco: deve estar em perfeitas condições de uso.
Infração: grave
(5 pontos na carteira).
Triângulo de segurança: deve estar em perfeitas condições de uso.
Infração: grave
(5 pontos na carteira).
Óleo do motor: verificar o nível do óleo do motor e a quilometragem do veículo para saber se está na hora de trocar o produto que deve ser compatível com as especificações descritas no manual do veículo. O período de substituição do produto deve ser respeitado. Também é necessário checar se há vazamento de óleo. O vazamento de óleo pode afetar o funcionamento do motor. Isso ocorre porque a perda constante que forma as machas no chão, reduz o nível do óleo no motor, que, por sua vez, funcionará em condições desfavoráveis, prejudicando o seu desempenho e podendo até comprometer a sua função. Isso pode acontecer quando há o desgaste natural das peças que servem para vedação e que são compostas por juntas que podem ser químicas (silicone), metálicas, de borracha, entre outros materiais.
Vazamento de óleo na pista é considerado infração gravíssima
(7 pontos na carteira).

Identificando uma boa oficina

Se você não tem uma oficina ou mecânico de confiança para avaliar seu usado, a gente dá as dicas para você encontra

Por Vitor Matsubara
Saiba escolher uma boa oficina
Quando você vai comprar um carro usado, é imprescindível que você peça para um mecânico fazer uma avaliação do veículo. Pois então, se você não tem um mecânico ou oficina de confiança, precisa encontrar um. Encontrar um esse profissional ou estabelecimento é como procurar por um bom médico: referências positivas são fundamentais.
Mas, se você não tem indicações, temos algumas dicas que certamente o ajudarão a fazer a melhor escolha. Confira abaixo:
A primeira providência é ter atenção aos detalhes. Uma visita à oficina pode responder várias dúvidas. Antes de solicitar um orçamento, confira se o local é limpo e organizado e se os funcionários estão vestidos de forma adequada (e limpa) para exercer o trabalho.
Se você optar por deixar seu carro na oficina, é importante que a empresa forneça uma ficha completa a respeito do estado do veículo, indicando quantidade de combustível, avarias na carroceria, quilometragem marcada no hodômetro e presença de acessórios, (como antena, sistema de som, etc.).
Enquanto o orçamento é realizado, observe as instalações do local. Veja se as ferramentas e equipamentos estão nos lugares apropriados, confira se há preocupação em cobrir partes da carroceria e os bancos com capas protetoras.
Outro ponto fundamental é conferir os equipamentos que são utilizados nos serviços prestados pela oficina. No caso da funilaria, por exemplo, o processo de lixamento da carroceria exige um procedimento especial, para evitar novas dores de cabeça no futuro. Já na pintura, os locais devem contar com cabines ou estufas especiais. Deixar o carro “secando” ao ar livre, prática muito comum em oficinas menores e menos cuidadosas, é um processo demorado e desaconselhável.
Quanto à parte elétrica, a tecnologia empregada nos carros mais novos faz com que as oficinas precisem contar com equipamentos de última geração. Mas de nada adianta ter aparelhos modernos se a mão de obra não é qualificada. Uma das melhores maneiras de descobrir a qualidade do serviço é pelos certificados ou atestados emitidos por entidades reconhecidas no setor, como IQA, ASE e o CESVI Brasil.
Outra recomendação é questionar o funcionário sobre os serviços que serão realizados no veículo antes de autorizar o conserto. Ele deverá explicar tudo que precisará ser feito em seu carro e esclarecer suas dúvidas. Vale a pena também checar, por meio do CNPJ, se a oficina não tem queixas registradas junto ao Procon. Na hora de retirar seu veículo, o estabelecimento deve apresentar todas as peças que foram trocadas e fornecer as notas fiscais referentes aos serviços feitos no carro.
Todo cuidado é pouco na hora de entregar seu veículo nas mãos de um mecânico, mas, com as dicas acima, fica mais fácil escolher uma oficina de qualidade.

Mecânica Trindade - 15 Anos de Qualidade de Sucesso.
Aguardamos sua visita.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011





Saiba com que periodicidade você deve trocar as peças que exigem manutenção no seu carro
Vladimir Maluf
Você deve saber que colocar combustível basta para manter seu carro funcionando bem. E trocar o óleo e os filtros também é pouco. Muitos problemas, e até acidentes, podem ser prevenidos se você acompanhar a quilometragem do seu carro e souber direitinho o que deve ser substituído. Sérgio Queiroz, gerente de pós-venda da Grand Brazil, empresa que possui concessionárias de várias marcas, fez uma lista do que você não pode deixar de prestar atenção.

Ele dá uma dica para incluir à rotina. “Periodicamente, com o carro frio e em lugar plano, observe o nível do óleo, freio, óleo da direção hidráulica e se os pneus estão com desgaste irregular. Cheque, também, o estado das palhetas dos limpadores e as lâmpadas”, segundo ele, para esses itens não há como prever a durabilidade. “Por último, calibre sempre os pneus. Pneu tem que andar cheio. Olhe a pressão toda semana. No manual ou na tampa do combustível você pode encontrar a pressão ideal”.

Troca de óleo 
Deve ser feita a cada 5 mil ou 7,5 mil quilômetros (dependendo do fabricante do automóvel).

Filtro de óleo
Deve ser substituído a cada duas trocas de óleo (uma sim e uma não). Também varia: a cada 10 mil ou 15 mil km, de acordo com a recomendação do fabricante.

Alinhamento e balanceamento
A cada 15 mil km, é necessário fazer o alinhamento e balanceamento das rodas.

Limpeza do sistema de injeção (bicos)
A cada 15 mil km, é recomendável fazer essa limpeza. Principalmente nos carros flex, pois o  álcool cria uma borra  nos bicos que causa falhas no motor ou consome mais combustível.

Ar condicionado
A limpeza do sistema do ar condicionado também deve ser feita a cada 15 mil km, assim como a troca do filtro.

Velas
O jogo de velas deve ser substituído aos 30 mil km.

Correia dentada
A correia dentada e o tensor da correia devem ser substituídos a cada 60 mil km, com o risco de, se ela arrebentar, comprometer o motor definitivamente.

Freios e embreagem
Pastilha de discos e de embreagem variam muito, de acordo com a maneira de dirigir e o tipo de percurso. Quando estiver abaixo de 5 mm, precisa ser trocada. Mais ou menos, entre 20 e 30 mil km.

Pneus
Avalie o sulco dos pneus. O novo tem 8 mm. Abaixo de 3 mm ou 2 mm é coloque um jogo novo. Ou, ao menos, dois. Outra maneira de saber se é hora de trocar é observando um carocinho interno. Se estiver aparente, estão gastos. Os pneus duram cerca de 45 mil km.

Amortecedores e molas
Outra peça que varia muito, de acordo com a utilização do carro (se carrega muito peso) e o terreno que percorre (se é muito acidentado). A média de vida é de dura 45  a 50 mil km.

Fluído de freio
É recomendável sempre avaliar o nível. E, mesmo que esteja normal, substitua a cada 45 mil km ou a cada 2 anos.

Líquido do arrefecimento
A água do radiador é outro item que o motorista precisa ficar atento se está no nível adequado. E, a cada 30 mil km, faça a limpeza do compartimento e a troca desse líquido.

Fluído da direção hidráulica
O fluído da direção hidráulica não precisa ser trocado, mas, por prevenção, observe periodicamente se ele está vazando.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Auto Mecânica Trindade - 15 anos no mercado automotivo, referência na cidade.


- Serviço de Mecânica de todas as marcas
- Sistema de suspensão e freios
- Especialização em Injeção Eletrônica
- Troca de Óleo
- Manutenção de Baterias
- Mecânica de carros antigos
- Troca de Pneus
- Guincho 24 Horas
- Entre outras atividades.




Entre em contato, faça uma visita e solicite um orçamento sem compromisso.

Contato: (48) 3233-1314 / 9960-0585
Email: mecanicatrindade@ig.com.br




Consumidor prefere o mecânico de confiança

Consumidor prefere o mecânico de confiança

Na hora de levar o carro para manutenção, os motoristas optam por oficinas independentes

Ao escolher o local para fazer o reparo em seu veículo, o motorista dá um peso maior a dois fatores: preço e tempo de espera para que o serviço seja concluído. Quem nos diz isso é a GIPA, órgão internacional que realiza estudos de mercado no pós-venda em vários países. Suas pesquisas abrangem o comportamento do motorista, sempre com relação aos cuidados com o veículo e o perfil de comportamento do profissional da reparação, os nossos mecânicos.

A pesquisa traz informações precisas e preciosas para a correta organização da cadeia de reposição automotiva. Uma delas é que 80% dos consumidores brasileiros preferem levar o carro em oficinas independentes e da sua confiança. Mesmo quando o veículo ainda está na garantia 14% dos motoristas levam o automóvel em oficinas de confiança.

Isso demonstra o grau de credibilidade que o consumidor deposita na figura do seu mecânico. A confiabilidade que esses profissionais conquistaram é fruto de muito trabalho e dedicação. Com isso, conquistaram o sonho dourado e perseguido por muitas empresas que é a fidelização do cliente.

Agora, veja as oportunidades que esses profissionais têm pela frente: uma frota circulante crescente (hoje perto de 27 milhões de veículos) e um gasto com manutenção ainda incipiente no Brasil: média anual inferior a R$ 500,00. Ou seja, crescimento da frota combinado com um incremento na manutenção preventiva dá a esses profissionais uma dimensão muito diferente e ampliada dos seus negócios.

Porém, nem tudo são flores para esse profissional. A evolução tecnológica constante na produção dos veículos exige desse profissional um nível de atualização de conhecimento, capacitação técnica e investimentos em equipamentos, antes nunca experimentados.

E, a evolução e percepção do cliente com relação a fatores qualitativos da prestação de serviços fazem com que esses profissionais também tenham que ter uma dedicação muito grande com relação aos aspectos de gestão. E um outro fator preponderante nos dias de hoje é a internet que põe o mundo aos pés do consumidor final. Isso faz com que as oficinas mecânicas tenham visibilidade para que sejam localizadas por esse “novo” cliente.

E, o preocupante é que a pesquisa identificou que apenas um número muito pequeno de oficinas possui site que é um meio importantíssimo de divulgação e se tornará o mais eficaz em pouco tempo.

Com uma homepage na internet, o empresário está conectado com a poderosa rede mundial que poderá ser uma fonte de contatos. Na era virtual, é imprescindível estar on-line.

Resumidamente, esses profissionais vão ter que se equipar e se atualizar constantemente; sob pena de se fragilizar perante o mercado e abrir portas para sua concorrência direta.

Pessoal, se as oportunidades são grandes, os desafios são na mesma proporção!

O importante é buscar meios para acompanhar toda essa evolução. Não dá para ficar parado, é preciso investir em equipamentos e capacitação profissional.

Várias oficinas já estão de “cara nova”, com instalações modernas e bem equipadas.
A imagem é tudo e já há empresários do setor que saíram na frente e investiram no negócio. As oficinas dessa “nova era” têm piso claro e sem nenhum resquício de resíduos de óleo e combustível. Tornaram-se um ambiente bem iluminado e freqüentado pelas mulheres. Isso mesmo, elas são exigentes e gostam de saber de todos os detalhes do reparo do veículo.

O consumidor, que está cada vez mais exigente, já começa a perceber a transformação das oficinas. Quem não se modernizar e investir em informática, não conseguirá acompanhar as evoluções tecnológicas da indústria e ficará para trás.

Com todas essas novas possibilidades, o consumidor é que sai ganhando com a melhoria da qualidade da prestação de serviços.

O mais importante de tudo isso é que as oportunidades estão aí para quem souber aproveitar, pois a frota aumenta rapidamente e conseqüentemente mais carros precisam de manutenção. Portanto, o setor da reparação de veículos vive um momento promissor.